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Greve dos garis no Rio de Janeiro chega ao sétimo dia

Trabalhadores reduziram exigências, mas Comlurb não retomou negociação
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Solimar Luz - Repórter da Rádio Nacional
06/04/2022 - 16:54
Rio de Janeiro

Com o lixo acumulado em diversos bairros da cidade, a greve dos garis do Rio de Janeiro, iniciada no dia 28 de março, chegou ao sétimo dia.

Rosemery Duarte, moradora da Tijuca, na zona norte carioca, reclama das montanhas de lixo espalhadas na rua.

Mesmo após duas audiências de conciliação e três assembleias dos grevistas, não houve acordo entre a Companhia Municipal de Limpeza e os trabalhadores.

No nota divulgada pelo Sindicato dos Empregados de Empresas de Asseio e Conservação diz que a categoria aceitou reduzir o pedido de reposição salarial de 25 para 15%. No entanto, a última proposta da Comlurb foi reajuste de 10%, em três etapas: 6% agora, 2% em agosto e os 2% restantes em novembro.

Ainda segundo o sindicato, mesmo diante do recuo da categoria em relação ao percentual de reajuste, a Companhia não aceitou sequer retomar as negociações e contratou trabalhadores terceirizados para manter o serviço de limpeza urbana.

Em nota, a Comlurb informou que mantém um plano de contingência, que envolve a mudança no ponto de saída dos caminhões e dos garis, a otimização dos roteiros de coleta, o uso de escolta para proteger as equipes, com o apoio da guarda municipal e da polícia; e a contratação de mão de obra temporária.

Ainda de acordo com a empresa, os serviços essenciais vêm sendo realizados, como limpeza de feiras livres, escolas e hospitais.

Na tarde desta quarta-feira (6), houve nova manifestação dos grevistas, com interdição parcial do trânsito na Avenida Maracanã, importante via da zona norte carioca,

Desde o início da paralisação, os trabalhadores da limpeza urbana vêm realizando atos de protesto, em diversos pontos, em busca do apoio da população.

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