Após dois anos celebrando virtualmente o dia de Corpus Christi, por causa da pandemia de covid-19, fiéis da Igreja Católica seguem a tradição presencial. E muitos, acordaram nesta quinta-feira (16) ainda de madrugada para confeccionar os tapetes coloridos de sal para a passagem da procissão.
Além de sal grosso, os tapetes são feitos com areia, serragem, café e outros materiais, reproduzindo imagens sacras.
No centro da cidade do Rio de Janeiro, a avenida Chile, que dá acesso à Catedral Metropolitana, foi interditada ao trânsito para a confecção de mais de 40 tapetes, com cerca de 150 metros, até a entrada da igreja, trajeto final da procissão, que começa às quatro horas da tarde.
Às sete horas da manhã, com o sol saindo e fazendo frio, o cardeal arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta, abençoou a cidade do alto do Cristo Redentor. Depois, Dom Orani celebrou missa e ao longo do dia segue em oração, celebrando o Santíssimo Sacramento, que representa o corpo de Cristo em forma de pão.
Dom Orani explicou que o Corpus Christi significa Cristo presente entre os católicos e que é o momento de viver a fraternidade.
No município de São Gonçalo, na região metropolitana do Rio, a celebração de Corpus Christi também movimenta toda a cidade. Lá, os tapetes de sal ocupam mais de um quilômetro na principal rua do centro e é um dos maiores da América Latina.
