Já está nas mãos da Justiça o inquérito que indiciou o médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, de 31 anos, por estupro de vulnerável
Ele foi filmado cometendo abuso sexual a uma grávida durante o parto no Hospital da Mulher Heloneida Studart, na Baixada Fluminense, no domingo, 10 de julho.
Neste mesmo dia, o médico foi preso em flagrante. Dois dias depois, na audiência de custódia, a prisão foi convertida em preventiva.
A investigação foi conduzida pela Delegacia de Atendimento à Mulher, de São João de Meriti, também na Baixada. Ao todo, 19 pessoas foram ouvidas e os medicamentos, utilizados pelo anestesista, periciados.
De acordo com a Polícia Civil, outros cinco casos suspeitos de estupro cometidos pelo médico estão sendo investigados.
O Ministério Público do estado não esperou a conclusão do inquérito policial para denunciar Giovanni Bezerra à Justiça. Na sexta-feira (15), o MP denunciou o médico também pelo crime de estupro de vulnerável.
Para preservar e resguardar a imagem da vítima, o MP requereu sigilo no processo, bem como a fixação de indenização em favor da vítima, em valor acima de dez salários mínimos, considerando os prejuízos de ordem moral a ela causados, em decorrência da conduta do denunciado.
Desde o dia 12 de julho, Giovanni está proibido de exercer a medicina em todo o país. A suspensão, aprovada pelo Cremerj, o Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro, é provisória, mas pode se transformar em definitiva, após a análise do processo ético-profissional já instaurado na entidade.
Mais uma vez, o presidente do Cremerj, Clóvis Munhoz, demonstrou sua indignação em relação ao caso. Ele lembrou que em mais de 40 anos de profissão não tinha visto nada parecido, apesar de o Conselho já ter recebido várias denúncias em unidades hospitalares.
Giovanni Bezerra está no presídio Bangu 8, no Complexo de Gericinó, na zona oeste do Rio. Devido às manifestações de repúdio de outros presos, ele foi colocado em uma cela individual.
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