Um homem de 56 anos morreu por complicações de febre maculosa, em Valença, na região Sul do estado do Rio de Janeiro.
A morte pela doença, considerada rara, aconteceu no fim de julho, mas só foi divulgada agora pela Secretaria de Saúde daquele município.
A vítima morava o distrito de Barão de Juparanã e trabalhava em uma propriedade rural. A suspeita é de que tenha contraído a doença no ambiente de trabalho.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a doença tem cura, mas, para evitar complicações graves, é necessário que o paciente seja tratado logo após a manifestação dos primeiros sintomas, que podem ser febre, dor de cabeça, manchas avermelhadas pelo corpo, náuseas e vômito.
Com os cuidados na fase inicial da infecção, a febre maculosa pode causar apenas sintomas leves. No entanto, em caso de complicação, pode causar inflamação, paralisia e insuficiência respiratória, com risco de levar à morte, como aconteceu com o morador de Valença.
Trata-se de um zoonose cujos sintomas podem ser confundida com outros com doenças infecciosas, como dengue, sarampo, leptospirose, gripe e pneumonia, entre outras. Segundo as autoridades de Saúde é importante sempre procurar uma unidade de saúde para o diagnóstico correto.
A febre maculosa é causada por uma bactéria, transmitida pela picada do carrapato, encontrado em cães, aves domésticas, gambás, coelhos, em animais de grande porte como bois e cavalos - além de capivaras.
Não existe transmissão de uma pessoa para outra.