O Instituto de Criminalística de Minas Gerais confirmou a presença de monoetilenoglicol em petiscos caninos, que teriam sido ingeridos por cães que adoeceram e morreram no estado. Ao todo são oito cachorros mortos e seis internados em Minas e pelo menos dois casos confirmados de mortes São Paulo.
O exame foi feito nas três marcas de petiscos que foram entregues por tutores à Polícia Civil e a substância tóxica foi encontrada em uma delas. A perita criminal, Renata Fontes, disse que o monoetilenoglicol provoca sintomas de intoxicação semelhantes aos que os cães que tiveram. Causa danos renais levando a insuficiência que é exatamente um dos sintomas que está sendo verificado nos animais acometidos por essa intoxicação.
A delegada responsável pelo caso, Danúbia Quadros, disse que há relatos de cães com os mesmos sintomas no interior de São Paulo, no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Goiás, Alagoas, Sergipe e Distrito Federal. Ela orienta que os tutores que tiverem cães doentes procurem ajuda veterinária e a polícia. É além dos cuidados imediatos aí em relação aos animais é procurar imediatamente a delegacia local com o produto em mãos pra ser periciado e no caso de morte eh a disponibilizar o corpinho do animal pra ser importante cada pessoa, cada estado procurar a polícia local.
O Ministério da Agricultura informou por meio de nota que, diante dos riscos iminentes à saúde de animais, determinou nessa sexta-feira o recolhimento nacional de todos os lotes de produtos da empresa Bassar Indústria e Comércio Limitada em razão da suspeita fundamentada de ocorrência de produtos contaminados. A medida é preventiva e poderá ser alterada das informações que venham a ser obtidas com as investigações que estão sendo conduzidas. A empresa já se manifestou sobre o assunto e afirma que não utiliza e nunca utilizou a substância na fabricação de nenhum de seus produtos e que por precaução iniciou a retirada o mercado do lote do petisco para análise laboratorial.