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Cemitérios no Rio têm atividades no Dia de Finados

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Cristiane Ribeiro - Repórter da Rádio Nacional
02/11/2022 - 10:24
Rio de Janeiro

Ceia de confraternização, concerto de piano e violino, revoada de balões e espaço para plantio de sementes de Ipê. Estas são algumas das novidades que os cemitérios do Rio de Janeiro prepararam para receber, neste Dia de Finados, visitantes que forem homenagear amigos e parentes falecidos, mesmo com a chuva insistente e fina que cai na cidade.

As tradicionais missas e cultos ecumênicos também fazem parte da programação do feriado e acontecem ao longo do dia.

No cemitério da Penitência, no Caju, zona portuária carioca, a primeira missa foi celebrada às 7h, pelo cardeal arcebispo Dom Orani Tempesta. Logo depois, ele lançou a campanha Natal Solidário, que vai arrecadar donativos até o dia 20 de dezembro, para distribuição às instituições cadastradas na Arquidiocese.

Além de alimentos, as pessoas podem doar produtos de higiene pessoal na administração do cemitério.

Rogério Oliveira, que é gerente comercial do cemitério da Penitência, disse que as atividades são uma forma de tornar este dia mais leve, diminuindo a tristeza e mostrando que a vida continua. Por isso, segundo ele, surgiu a ideia da campanha Natal Solidário e o projeto que visa resgatar memórias, em que um caricaturista desenha o visitante ao lado de uma foto do ente falecido.

No cemitério do Caju, a novidade é o Jardim de Histórias, um espaço próximo ao crematório destinado ao plantio de mudas de árvores.

No Jardim da Saudade, em Sulacap, na zona oeste do Rio, os visitantes estão sendo recebidos com uma ceia de confraternização. A mesa tem 50 metros e é inspirada na Última Ceia, para que as famílias reflitam sobre a importância e o significado da fraternidade. O cardeal Dom Orani também celebra missa no local.

Já no Jardim da Saudade de Paciência, também na zona oeste, foi programado o recital Música no Parque, com instrumentistas do Theatro Municipal.

As administrações dos cemitérios esperam receber até 500 mil visitantes, número bem inferior aos cerca de dois milhões registrados antes da pandemia de covid-19.

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