Refugiados e imigrantes que chegarem ao Rio de Janeiro vão ser acolhidos agora com um abrigo temporário e assistência social e jurídica específica para eles. O CRAI, Centro de Referência de Atendimento ao Imigrante, na Gamboa, região central da cidade, começou a funcionar neste sábado (7). O imóvel, na rua Bento Ribeiro, 86, pertinho da Central do Brasil, foi cedido pela prefeitura e todos os outros gastos serão por conta da Organização Não Governamental Core.
Matheus Andrade, que é coordenador de Direitos Humanos da prefeitura do Rio e presidente do Comitê Intersetorial de Políticas de Atenção para imigrantes, refugiados e apátridos, também da prefeitura, disse que o objetivo é oferecer um ponto de referência para os recém chegados na cidade e também para aqueles que já estão no Rio, onde eles tenham acesso, em um mesmo local aos serviços que mais precisam para se estabelecer, como regularização migratória, saúde, assistência social e educação, diminuindo assim, a vulnerabilidade dos imigrantes e refugiados.
Ainda de acordo com Matheus, a centralização do atendimento aos imigrantes e refugiados vai ajudar a prefeitura do Rio a fazer um levantamento dessa população, que hoje é majoritariamente de venezuelanos.
O sírio Adel Bakkour, de 29 anos, fugiu da guerra civil da Síria e chegou ao Rio de Janeiro em 2012. Ele é estudante de Relações Internacionais, na Universidade Federal do Rio de Janeiro e agora coordenador do CRAI e acredita que a centralização do atendimento aos refugiados e imigrantes vai fazer muita diferença.
Centro de Referência de Atendimento ao Imigrante tem salas de triagem, de assistência social e jurídica, e para aulas de português e de inclusão digital. Tem, ainda, dormitórios para acomodar temporariamente homens, mulheres e famílias.
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