Vândalos depredam sedes dos Três Poderes
Grupos que não aceitam o resultado das eleições invadiram, neste domingo, o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto, e o Supremo Tribunal Federal.
Imagens transmitidas pelas emissoras de TV e pelas redes sociais mostram a depredação do patrimônio público, com quebra de vidraças, cadeiras e parte da estrutura dos prédios na Praça dos Três Poderes.
As forças de segurança federal e local não impediram a invasão dos vândalos, apesar da Força Nacional ter sido convocada para atuar no centro de Brasília depois da ameaça do ato golpista.
Esses são os grupos que, desde o fim da eleição, protestam contra a vitória de Lula e pedem um golpe militar no país para acabar com a democracia.
Nas redes sociais, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse que essa absurda tentativa de impor à vontade pela força não vai prevalecer. Já o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, repudiou a invasão do parlamento, chamou os atos de antidemocráticos, e disse que eles devem sofrer com o rigor da lei.
A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, argumentou que o governo do Distrito Federal foi irresponsável frente à invasão do Congresso e que esse é um crime anunciado contra a democracia, contra a vontade das urnas e por outros interesses. Gleisi culpou o governador, Ibaneis Rocha, e o secretário de Segurança do DF, Anderson Torres, pelo que aconteceu.
Já Anderson Torres, que era o ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, afirmou, também nas redes sociais, que as cenas de invasão do Congresso são lamentáveis e que os criminosos não sairão impunes. Segundo o secretário de segurança do DF, vandalismo e depredação serão combatidos com os rigores da lei.
O presidente Lula viajou, neste domingo, ao interior paulista para conhecer os estragos feitos pela chuva na região e não estava na cidade no momento da invasão.