Melhor filme, direção de arte, fotografia, figurino, direção, edição, trilha sonora original, som e roteiro. Indicado em nove categorias, O último imperador conquistou o Oscar em todas elas em 11 de abril de 1988. Uma das raras vezes em que uma produção ganhou em todas as categorias para a qual recebeu indicação. Entre as indicações, Bernardo Bertolucci conquistou a estatueta de melhor diretor e se tornou o primeiro italiano a ganhar um Oscar na categoria.
A película conta a saga de Pu Yi, o 12º imperador da dinastia Qing e último da China. Declarado imperador quando era apenas uma criança, Pu Yi cresceu enclausurado, foi deposto, enfrentou a prisão após a Segunda Guerra Mundial e acabou morrendo como um cidadão comum na República Chinesa. O roteiro é uma adaptação da autobiografia escrita por Pu Yi e publicada em 1964.
O longa-metragem foi o primeiro filme a receber autorização do governo chinês para filmar a Cidade Proibida de Pequim, na China. É ali que se passa parte da história em que se faz um resgate da infância e da juventude do imperador na Cidade Proibida.
Além de sair como o grande vencedor na edição de 60 anos do Oscar, o filme ainda levou quatro prêmios no Globo de Ouro como melhor filme, direção, roteiro e trilha sonora. O ator John Lone, que interpretou Pu Yi, também foi indicado na categoria melhor ator em drama.
História Hoje é um quadro da Rádio Nacional publicado de segunda a sexta-feira na Radioagência Nacional. Ele rememora acontecimentos marcantes e curiosidades de cada dia do ano. Acesse todos os episódios aqui.
História Hoje
Redação: Beatriz Evaristo
Sonoplastia: Jailton Sodré
Apresentação: Dilson Santa Fé
Edição: Sheily Noleto
Publicação web: Nathália Mendes