Veículos de imprensa anunciaram mudanças na forma de noticiar ataques a escolas. Nos últimos 20 anos, o Brasil registrou ao menos 24 atentados.
CNN, Band, Grupo Globo e Canal Meio decidiram não divulgar nomes, fotos e vídeos dos acusados. A Empresa Brasil de Comunicação já adota esse protocolo em sua cobertura.
As medidas seguem recomendações de especialistas e de instituições para que a imprensa evite usar imagens, nomes e informações de suspeitos, de vítimas e da tragédia. O objetivo é evitar o chamado efeito contágio, que é estimular outros atentados.
Entidades médicas apontam conexão causal entre violência na mídia e comportamento agressivo em algumas crianças.
O Ministério Público de Santa Catarina e a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo também pediram que os profissionais de comunicação evitem a exposição de agressores e vítimas.
A professora e pesquisadora da Unicamp, Danila Zambianco, diz que o ideal é não trazer espetáculo e notoriedade para os autores desses atos.
Danila Zambianco destaca qual seria o papel da mídia na cobertura.
Após o ataque na Escola Estadual Thomazia Montoro, na capital paulista, em 27 de março, a Polícia Civil de São Paulo identificou, no ambiente virtual ou escolar, um aumento de situações que indicam planos de possíveis ataques em escolas.
Em uma semana, a Polícia Civil registrou 279 casos.
![Mário Agra/Câmara dos Deputados Brasília (DF), 11/07/2024 - Deputado Federal Hugo Motta. Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
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![Mário Agra/Câmara dos Deputados Brasília (DF), 11/07/2024 - Deputado Federal Hugo Motta. Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
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