O ministro dos Portos e Aeroportos, Márcio França, anunciou nesta terça-feira (20) o início das reduções dos voos no aeroporto Santos Dumont, no centro da cidade do Rio de Janeiro. A decisão foi tomada depois de meses de discussões a respeito da superlotação do aeroporto.
“A partir de outubro, que é quando não há mais voos já contratados, nós vamos começar as reduções, e no ano que vem começamos a redução na plenitude, destes voos. Há uma discussão sobre a legalidade, de como é que vai ser feito isso, porque do ponto de vista jurídico, o cliente é que decide para onde ele se instala, nas regras brasileiras, para onde ele opta. Mas nós vamos encontrar uma solução para isso”.
O Santos Dumont passará a operar apenas a ponte aérea entre os aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e o de Brasília, como explicou o prefeito do Rio, Eduardo Paes.
“A gente ainda vai decidir data, mas o aeroporto Santos Dumont passará a ser tão somente para a ponte aérea Rio-São Paulo-Congonhas e Rio-Brasília e o aeroporto internacional do Rio de Janeiro volta a receber os voos domésticos, que sempre teve, o que permite que o Galeão seja um hub internacional”.
Na segunda-feira, dia 12, o governador do estado do Rio, Cláudio Castro, também se reuniu com o presidente Lula, em Brasília, e conversou sobre uma gestão compartilhada dos aeroportos Santos Dumont e Galeão. A administração dos dois terminais seria feita em parceria entre União, estado e prefeitura do Rio. O prefeito Eduardo Paes afirmou que a questão da concessão está em andamento e é independente à limitação de voos.
*Com informações da Agência Brasil