Pelo menos 2,3 milhões de pessoas foram às urnas em todo o país para eleição de Conselheiros Tutelares, pleito realizado no início do mês.
De acordo com balanço divulgado pelo Ministério do Direitos Humanos e Cidadania, nas capitais, mais de 1,7 milhão de eleitores votaram na eleição para conselheiros tutelares, número 34% superior ao registrado em 2019.
21 cidades ofereceram transporte gratuito para garantir a participação dos eleitores, entre elas as capitais São Paulo, Fortaleza, Palmas e São Luís.
No Rio Grande do Sul, algumas localidades tiveram eleições adiadas por conta das fortes chuvas; já em cidades na região amazônica, houve pouca participação devido à seca dos rios, importantes vias de transporte.
Em Natal, o Ministério Público recomendou adiar a votação em virtude de equívoco na distribuição das urnas eletrônicas.
O Conanda, Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, recomendou a todos os municípios, que não tenham realizado a votação no dia 1º de outubro, que agendem a nova data para o dia 29 deste mês.
O ministro dos Direitos Humanos Silvio Almeida encaminhou ofícios aos chefes do Ministério Público dos estados de Minas Gerais e de Alagoas solicitando providências para garantir a participação popular por meio de voto direto, secreto e facultativo nos seis municípios que não tiveram eleições diretas para a escolha dos representantes dos conselhos tutelares.