O aeroporto internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, deve mesmo continuar sob administração do consórcio RIOGaleão, controlado pela empresa de Cingapura Changi.
A decisão do consórcio foi formalizada em ofício encaminhado ao Ministério de Portos e Aeroportos, à ANAC, a Agência Nacional de Aviação Civil, e ao PPI, o Programa de Parcerias de Investimento.
Essa formalização de interesse pela continuidade, cumpre uma das etapas previstas no parecer do Tribunal de Contas da União que, em agosto deste ano, autorizou um acordo com o governo federal para a manutenção da atual concessionária na administração do terminal.
Segundo o RIOGaleão, nas próximas semanas, uma reunião com o Ministério dos Portos e Aeroportos vai dar continuidade às discussões.
No início deste mês de outubro, o ministro Silvio Costa Filho esteve no aeroporto internacional Tom Jobim para conhecer as instalações, os primeiros resultados da coordenação dos aeroportos, e os ajustes e investimentos que estão sendo feitos com o aumento da demanda de voos que estão sendo transferidos do aeroporto Santos Dumont.
Diante dessa nova realidade, o RIOgaleão informou que prevê investimentos adicionais de R$ 15 milhões até o fim deste ano.
A Changi anunciou, em fevereiro do ano passado, que iria devolver a concessão do Galeão para a União, alegando desequilíbrio financeiro do contrato por causa da queda no movimento de passageiros.
A reportagem da Rádio Nacional pediu posicionamento do Ministério de Portos e Aeroportos, mas ainda não teve resposta.
