Nesta quinta-feira, 25 de janeiro, uma das maiores tragédias ambientais do Brasil completa cinco anos: o rompimento da barragem da Vale na cidade mineira de Brumadinho.
Segundo a Avabrum, Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos da Tragédia do Rompimento da Barragem Mina Córrego Feijão Brumadinho, nenhuma das 16 pessoas acusadas por homicídio doloso, duplamente qualificado, pelo Ministério Público de Minas Gerais foi a julgamento.
Alguns atos foram programados para esta quinta em várias cidades em memória das 272 vítimas e cobrando por justiça
Em Brumadinho, pela manhã, foi realizada uma coletiva com familiares das vítimas e membros da Associação. Logo em seguida, um ato reunindo parentes e amigos das vítimas e atingidos aconteceu no Letreiro da entrada da cidade.
Já na Avenida Paulista em São Paulo, o coletivo (Se)cura Humana realizou uma Performance em frente ao Masp. Com música, poesia e fitas vermelhas, o grupo saiu em cortejo pela avenida. Mas antes, às 12h28, horário do rompimento da barragem, o grupo soou uma sirene como símbolo de alerta e pedido de justiça.
Os prédios de seis capitais, Belo Horizonte, Maceió, Recife, Belém, Rio de Janeiro e São Paulo, ganharam projeções na noite dessa quarta-feira (24) com fotos e frases de apoio aos direitos dos familiares, alertando para a não repetição do crime e denunciando a impunidade dos possíveis responsáveis pelo colapso da barragem em 2019 que até o momento não foram julgados.
Hoje à noite, essas mesmas projeções poderão ser vistas no Congresso Nacional, em Brasília.