Trabalhadores do Banco Central paralisaram as atividades nesta quinta-feira, enquanto aguardam uma negociação salarial. Segundo o Sinal, o Sindicato Nacional da categoria, a adesão é de 70% dos funcionários, que param por 24 horas.
Os trabalhadores alegam que as carreiras são equivalentes às de servidores da Receita Federal e da Polícia Federal. E, por isso, pedem salários iguais. O presidente do sindicato, Fabio Faiad, conta que uma proposta de negociação deve ser apresentada em reunião agendada para 8 de fevereiro.
O sindicato nacional dos funcionários do Banco Central afirmou que há setores totalmente parados, mas que os impactos da paralisação devem ser analisados em alguns dias. O Sinal também reforça uma nova pauta enviada ao governo pelo Fórum Permanente de Carreiras Típicas de Estado, o Fonacate, que apresentou, na quarta-feira, uma contraproposta de reajuste geral para todos os servidores públicos federais.
Os sindicatos querem reposição de 9% em 2024, 7,5% em 2025 e 7,5% em 2026. O governo havia apresentado, no final de dezembro, uma proposta de reajuste salaria zero neste ano, 4,5% em 2025 e em 2026, além do aumento no auxílio-alimentação, auxílio-creche e participação no plano de saúde.
Procurados pela reportagem, o Banco Central e o Ministério da Fazendo informaram que não vão comentar a greve.