Coronel que estava nos EUA é preso ao chegar em Brasília

Publicado em 12/02/2024 - 10:43 Por Priscilla Mazenotti - Repórter da Rádio Nacional - Brasília

Um dos alvos de mandado de prisão da Operação Tempus Veritatis, o coronel do Exército Bernardo Romão Corrêa, foi preso na madrugada desse domingo no Aeroporto de Brasília, vindo de voo dos Estados Unidos. Ele está preso no Batalhão da Guarda Presidencial.

E passou por uma audiência de custódia com juiz auxiliar do Supremo Tribunal Federal e agora cabe ao ministro Alexandre de Moraes decidir sobre a manutenção da prisão.

Vamos só contar um pouco a história dele: esse coronel estava em missão internacional em Washington desde dezembro de 2022. Ele é um dos quatro que tiveram mandado de prisão na quinta-feira (8) por envolvimento numa tentativa de golpe e abolição do Estado democrático de direito. As investigações mostram que o papel dele nisso tudo seria o de fazer reuniões e seleção de militares formados no curso de Forças Especiais (chamados de Kids Pretos) para atuar em tentativa de golpe. Ele é apontado como homem de confiança do Mauro Cid, o ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Assim que desembarcou, ele teve também o passaporte e o celular apreendidos pela Polícia Federal.

Ainda no âmbito dessa mesma Operação, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, recebeu a liberdade provisória. Ele tinha sido preso na quinta durante cumprimento de mandado de busca e apreensão por porte ilegal de arma. Foi encontrada com ele também uma pepita de ouro sem origem comprovada. Crime, aliás, que é inafiançável.

Valdemar Costa Neto deixou a Polícia Federal, mas vai ter de cumprir uma série de medidas cautelares sob pena de voltar para a prisão.

O argumento para a liberdade dele foi a idade, ele tem 74 anos, e, segundo a PGR, que emitiu parecer favorável à soltura, não há grave ameaça ou violência para a concessão da liberdade dele.

Ainda na sexta, um dia depois da operação, Moraes já tinha convertido a temporária em preventiva, que é quando não tem prazo para acabar, mas tinha pedido manifestação da PGR. A defesa alega que a pepita de ouro era de baixo valor e que a posse não configuraria um delito. Em relação à arma, os advogados afirmaram que ela pertenceria a um parente e estaria registrada.

 

Edição: Ana Lúcia Caldas/ Marizete Cardoso

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