A Executiva Nacional do União Brasil decidiu expulsar do partido, na noite desse domingo (24), o deputado federal Chiquinho Brazão, do Rio de Janeiro. O parlamentar é acusado de ser um dos mandantes da morte da ex-vereadora Marielle Franco e do motorista dela, Anderson Gomes.
Em nota, o partido informou que embora filiado, o deputado já não mantinha nenhum relacionamento com o União Brasil; e havia pedido ao Tribunal Superior Eleitoral autorização para se desfiliar.
Ainda segundo a nota, o União Brasil repudia de maneira enfática quaisquer crimes, em especial os que atentam contra o Estado Democrático de Direito e os que envolvem a violência contra a mulher. Duas condutas que teriam sido cometidas por Brazão e que inclusive iriam contra o Estatuto do partido.
A bancada do PSOL, partido de Marielle Franco, já informou que vai pedir, a cassação do deputado Chiquinho Brazão.
Para Chico Alencar, titular do PSOL no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, é necessário que isso ocorra para que não haja impunidade parlamentar.
O PSOL vai entrar também com ação no Tribunal de Contas do Estado do Rio, onde Domingos Brazão, que também está preso, é conselheiro.
Os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão foram presos acusados de serem mandantes da morte da ex-vereadora. O delegado Rivaldo Barbosa também foi preso, suspeito de envolvimento no planejamento e de atrapalhar as investigações.






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