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Apoiadores de Bolsonaro fazem ato público no Rio de Janeiro

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Cristiane Ribeiro - repórter da Rádio Nacional
21/04/2024 - 15:26
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro (RJ) 21/04/2024 – O ex-presidente Jair Bolsonaro reúne apoiadores em manifestação política na orla de Copacabana. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
© Fernando Frazão/Agência Brasil

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro se reuniram neste domingo (21), na orla da praia de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, no segundo ato público convocado por ele pelas redes sociais. O primeiro aconteceu em São Paulo, no final de fevereiro.

Os discursos de aliados do ex-presidente misturaram política e religião, em favor de Bolsonaro, do dono da rede social X, Elon Musk, e da liberdade de expressão, além de criticarem veículos de imprensa, o atual governo, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, e as investigações em relação à tentativa de golpe de Estado.

Inelegível até 2030 pelo Tribunal Superior Eleitoral, por abuso de poder econômico, Bolsonaro manteve o mesmo tom de discurso e se disse vítima de “covardia” de um “sistema” que quer vê-lo “fora de combate em definitivo”.

Ele defendeu os manifestantes presos durante os atos de 8 de janeiro, quando centenas de pessoas invadiram e vandalizaram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal.

E também voltou a falar sobre o processo eleitoral, e que deseja disputar eleições sem qualquer suspeição.

O ex-presidente é investigado em inquérito sobre a tentativa de golpe ocorrida no dia 8 de janeiro de 2023. Seu passaporte foi apreendido pela Polícia Federal, em fevereiro, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, durante a operação Tempus Veritatis.

Segundo a investigação da PF, quando ainda era presidente da República, Jair Bolsonaro discutiu com militares uma minuta de golpe de Estado, em que supostamente se previa prender Moraes, o também ministro do STF, Gilmar Mendes e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

Além disso, a minuta previa a realização de novas eleições presidenciais, usando, como justificativa, supostos indícios de fraudes nas urnas eletrônicas. 

*Com informações da Agência Brasil.

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