Caso Joca: aéreas estudam rastrear animais transportados em voos

Após o caso Joca, o golden retriever  de 5 anos, que morreu após ser enviado para o destino errado pela Gol por não receber os cuidados necessários, as companhias aéreas estudam rastrear animas transportados em voos.

Essa decisão foi tomada em reunião entre representantes das empresas de linhas aéreas Gol, Latam e Azul, do Ministério de Portos e Aeroportos e da Anac, que é Agência Nacional de Aviação Civil.

Ficou acertado ainda que as empresas apresentarão em dez dias, propostas e sugestões para melhorar as condições do transporte aéreo de animais em voos domésticos e internacionais. Além disso, audiências públicas serão realizadas para aprimorar esse tipo de transporte.

O Ministério de Portos e Aeroportos já adiantou que, até junho deste ano, vai lançar uma Política Nacional de Transporte Aéreo de Animais com a finalidade de garantir mais segurança e bem-estar aos animais.

Também com esse objetivo, o Ministério vai convidar representantes do Congresso Nacional para uma reunião para coletar sugestões. Um encontro foi agendado para próxima terça-feira.

Por causa da morte de Joca, a Gol suspendeu por 30 dias o serviço de transporte de animais no porão das aeronaves.

Nessa quarta-feira, a Anac instaurou processo administrativo para apurar os motivos que levaram à morte do cachorro. Além disso, a Secretaria Nacional do Consumidor notificou a Gol e pediu esclarecimentos.

A Polícia Civil de São Paulo também vai investigar o caso e aguarda os laudos do corpo do animal.