![Tomaz Silva/Agência Brasil Rio de Janeiro (RJ), 07/05/2024 – Parte dos fósseis recebidos são apresentados durante evento no Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
O acervo do Museu Nacional acaba de ganhar mais de mil fósseis de plantas, insetos, crustáceos, répteis e anfíbios, doados pelo colecionador alemão, Burkhard Pohl. O anúncio foi feito nesta terça-feira (7), durante uma coletiva de imprensa no museu, que fica na zona norte do Rio de Janeiro.
Todos os fósseis foram coletados na Chapada do Araripe, nos estados de Pernambuco, Piauí e Ceará. São rochas do período cretáceo, com cerca de 100 milhões de anos, da época em que o supercontinente Gondwana se fragmentou, dando origem aos continentes do hemisfério sul.
Os dois maiores destaques das novas aquisições são ainda desconhecidos na literatura científica: um fóssil do Pterossauro Tupandactlus Imperator, o mais preservado dessa espécie de dinossauros. O animal era um réptil voador de hábitos diurnos e herbívoros. O outro é o fóssil de um lagarto aquático, com aparência de cobra e quatro patas.
Segundo o presidente do Museu Nacional, Alexander Kellner, essa é uma das cinco doações mais importantes feitas desde o devastador incêndio de setembro de 2018.
O Museu Nacional é uma instituição autônoma, ligada à Universidade Federal do Rio de Janeiro, e completou 200 anos justamente quando o fogo consumiu boa parte do seu importante acervo.
O imponente Palácio onde funciona, e que foi recuperado das cinzas, serviu de residência para a Família Real Portuguesa e sede do Governo Imperial.
Com previsão de reabertura para 2026, é a mais antiga instituição científica do país e, até o incêndio de 2018, encabeçava a lista dos maiores museus de história natural e de antropologia das Américas.
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