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Governo do RS apresenta plano de reconstrução com fundo de R$ 12 bi

Estado terá cidades provisórias
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Renato Ribeiro - repórter da Rádio Nacional
17/05/2024 - 16:21
Brasília
Canoas-RS, 06.05.2024 - Ação do Corpo de Bombeiros no bairro Mathias Velho em Canoas. Foto: Gustavo Mansur/ Palácio Piratini
© Gustavo Mansur/ Palácio Piratini

O governo gaúcho apresentou, nesta sexta-feira (17), um plano para reconstrução do Rio Grande do Sul, que contará com um fundo de R$ 12 bilhões.

Infraestrutura, saúde, habitação e meio ambiente estão entre as áreas que receberão investimentos.

As ações vão envolver estado, sociedade civil e iniciativa privada, e recebeu o nome de Plano Rio Grande.

O projeto de lei foi enviado à Assembleia Legislativa do estado.

Inicialmente, serão investidos R$ 12 bilhões em dinheiro estadual, em três anos, a partir do valor que seria pago da dívida com a União.

Segundo o governador Eduardo Leite, a reconstrução exigirá um longo período.

“Curtíssimo prazo nosso é o cuidado com as pessoas que foram atingidas. As mais de 70 mil pessoas que estão em abrigos públicos, segurança pública, restabelecimento dos serviços públicos essenciais; ações focadas no médio prazo são habitação, infraestrutura e a recuperação econômica. As ações voltadas pro longo prazo, como nosso plano de desenvolvimento econômico, porque não basta cuidar das pessoas no curto prazo, reconstruir o que tínhamos, na forma como era. Nós vamos precisar apontar um horizonte”.

Durante a criação do fundo, Eduardo Leite falou também do apoio recebido do governo de São Paulo, que enviou bombas para retirar água de cidades alagadas.

A preocupação é com as próximas chuvas.

“Vamos ter que coordenar ações urgentes nesses próximos dias, tendo em vista que começam a aparecer, na previsão meteorológica, para o final da semana que vem, de mais de 200 milímetros em poucos dias, novamente. O esforço é drenar e estabelecer as casas de bomba e blindá-las de uma possível nova enchente”.

Ainda foi anunciada a criação da Secretaria da Reconstrução, que apresentará, em até seis semanas, um plano e um diagnóstico da situação no estado.

Também serão instaladas cidades provisórias em Canoas, Porto Alegre, São Leopoldo e Guaíba, municípios com maior número de pessoas em abrigos.

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