RS: Colinas revisará plano diretor e suspende permissões de construção
Colinas, na região do Vale do Taquari, no Rio Grande do Sul, vai repensar o futuro, depois de uma sequência de enchentes que destruíram boa parte do município.
O nível do rio do Taquari subiu 24 metros na cidade na última inundação, segundo o prefeito Sandro Herrmann. Mais de 300 casas e 1,4 mil pessoas foram afetadas. É mais da metade do município, que tem 2,5 mil habitantes.
Na área rural, várias pequenas propriedades rurais devastadas. Na cidade, relatos de perdas de plantações e de gado. A boa notícia é que não houve mortes.
Para o prefeito, não só Colinas, mas todo o Vale do Taquari, vai ter que repensar a relação com o rio.
No município, a igreja evangélica luterana se tornou um ponto de distribuição de donativos, como alimentos, roupas, cobertores, colchões e água, que vieram de Taió, em Santa Catarina. As pessoas só precisam chegar e pegar o que quiserem. Parte das doações é para crianças, vinda da escola Leopoldo Jacobsen.
Marcos Roberto é o presidente da comunidade Luterana Corvos e Colinas. O sítio dele foi atingido pela água.
A prefeitura tem um ponto de distribuição, mas é alvo de reclamações dos moradores por causa de uma burocracia que dificulta o acesso às doações.
O prefeito Herrmann explicou que o município tem o cadastro de todas as pessoas que foram atingidas. Ele informou que o controle é feito desde as enchentes anteriores e que as vítimas estão sendo amparadas.
