![Arte/EBC História Hoje. Foto Arte/EBC](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
Perder a cabeça na guilhotina era uma das penas aplicadas aos condenados à morte durante a Revolução Francesa. As execuções podiam ser acompanhadas pelas pessoas, no meio da rua, como parte de uma política do medo. A última decapitação pública ocorreu em 17 de junho de 1939, em frente à prisão Saint-Pierre, na cidade de Versalhes.
Apresentada como um espetáculo e um aviso a transgressores, a última execução pública na guilhotina foi a do alemão Eugène Wiedmann, condenado por vários assassinatos. Uma das testemunhas daquele dia foi o ator britânico Christopher Lee que assistiu da janela do apartamento quando tinha apenas 17 anos. Em uma entrevista transmitida pela France Culture, em 1998, ele relembrou que ouviu a descida da lâmina e viu quando um dos carcereiros recolheu a cabeça. Disse ainda que aquilo foi horrível.
A morte do serial killer, em plena luz do dia, foi filmada, fotografada e amplamente divulgada pela imprensa. Uma semana depois, um decreto determinou que as execuções não seriam mais realizadas em público. Mas... a guilhotina demorou a ser abolida. Considerado indolor e mais humano, o instrumento foi usado por mais de 200 anos. O texto do código penal francês determinava em uma só linha: “todo aquele que for condenado à morte terá a cabeça decepada.”
O imigrante da Tunísia Hamida Djandoubi foi a última pessoa a ser guilhotinada na França em setembro de 1977 em uma prisão em Marselha. O homem foi condenado à morte por homicídio, estupro e tortura.
A pena de morte na França foi abolida em outubro de 1981.
História Hoje é um quadro da Rádio Nacional publicado de segunda a sexta-feira na Radioagência Nacional. Ele rememora acontecimentos marcantes e curiosidades de cada dia do ano. Acesse todos os episódios aqui.
História Hoje
Redação: Beatriz Evaristo
Sonoplastia: Jailton Sodré
Edição: Bianca Paiva
Apresentação: Bianca Paiva
Publicação web: Marizete Cardoso
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Foto 2: Ecuadorean presidential candidate Luisa Gonzalez of the Revolucion Ciudadana party, the political party of Ecuador's ex-President Rafael Correa, speaks during a campaign rally ahead of the February 9 general election, in Guayaquil, Ecuador, February 6, 2025. Reuters/Henry Romero/Proibida reprodução](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
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