Os homens receberam um salário médio 17% maior que as mulheres em 2022. Enquanto eles ganhavam, por mês, R$ 3.790, elas receberam cerca de R$ 3.240. A informação faz parte de levantamento divulgado nesta quinta-feira (20) pelo IBGE.
Em 2022, 55% do pessoal ocupado assalariado eram formados por homens e 45% por mulheres. Eles absorveram 58% dos salários e outras remunerações, enquanto elas, 42%.
De acordo com o levantamento, naquele ano, o país tinha cerca de 3 milhões de empresas ou organizações com pessoas assalariadas, o que representa 30% do total.
A seção comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas registrou a maior participação, concentrando 21% do pessoal ocupado. A indústria de transformação ficou com a segunda colocação, com 14%.
O analista do IBGE, Eliseu Oliveira comenta onde foram registrados os salários mais altos.
"Os maiores salários médios foram observados na região Centro-Oeste que pagou, aproximadamente, 3,3 salários mínimos"
Sobre a escolaridade, 77% do pessoal ocupado assalariado não tinham nível superior, condição de apenas 23%. O ocupado assalariado, sem nível superior, recebeu cerca de R$ 2.440 e o com graduação, cerca de R$ 7.100. Quase três vezes mais.
Apenas duas atividades apresentaram maior participação de pessoas com nível superior: educação, com 64%, e atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados, com 60%.