O governador Wilson Lima decretou emergência ambiental em todo o estado por causa das queimadas, por um período de 180 dias, com proibição à prática de fogo e uso de técnicas de queima controlada.
O secretário da Defesa Civil no Amazonas, Coronel Máximo, destaca as ações executadas também por conta da vazante dos rios, evitando menor impacto à população.
"Nesse contexto, muitas ações foram desenvolvidas para garantir principalmente serviços essenciais: energia, água, comunicações, internet, para que a saúde não pare, para que a educação não pare".
Cientificamente, a junção na redução do nível dos rios e queimadas conta hoje com apoio de instituições como a Universidade do Estado do Amazonas, UEA. No ano passado, o Laboratório de Modelagem de Sistema Climático Terrestre, LabClean, previu uma estiagem de grande impacto.
O coordenador do LabClean, professor Francis Wagner, detalha algumas consequências desse fenômeno climático.
"Na parte ambiental, o solo mais seco, isso vai afetar a agropecuária, a agricultura e que pode levar a maiores queimadas e fumaça. Isso pode levar a um impacto severo na saúde dos seres humanos, na questão respiratória".
*Rádio Encontro das Águas