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Defensoria pede plano de combate a incêndios em terras indígenas

TI Capoto Jarinã (MT) tem 460 focos de incêndio e 20 brigadistas
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Daniella Longuinho
14/09/2024 - 10:40
Brasília
Porto Jofre (MT) 16/11/2023 – Vista da margem do Rio Cuibá onde se vê árvores sendo consumidas pelo incêndio florestal que atige o Pantanal. Na imagem a area que está sendo consumida pelas chamas é Mato Grosso do Sul
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
© Joédson Alves/Agência Brasil

A Defensoria Pública da União (DPU) manifestou-se a favor de ações imediatas para combater os incêndios florestais em terras indígenas no Mato Grosso.

Em ofício encaminhado ao Comitê Nacional de Manejo Integrado ao Fogo, órgão ligado ao Ministério do Meio Ambiente, a Defensoria Regional dos Direitos Humanos do estado pediu a criação de um plano emergencial específico para proteção dos territórios tradicionais.

Um dos exemplos é a Terra Indígena Capoto Jarinã, que registra 460 focos de incêndio e tem apenas 20 brigadistas para conter as chamas.

A ação da Defensoria foi tomada após o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinar medidas para o enfrentamento às queimadas na Amazônia e no Pantanal.

Pela decisão do último dia 10, o governo federal deve convocar mais bombeiros militares para integrar o efetivo da Força Nacional de combate os incêndios nas regiões. Além de ampliar o número de policiais rodoviários federais para ações de fiscalização nas rodovias dos dois biomas.

Em resposta, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, convocou mais 150 militares que vão se juntar, na próxima semana, aos 162 bombeiros que atuam desde junho em operações contra queimadas na Amazônia e no Pantanal. 

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