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Queimadas no Pantanal e na Amazônia batem marcas históricas

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Renato Ribeiro - repórter da Rádio Nacional
24/09/2024 - 08:47
Brasília
Corumbá (MS), 30/06/2024 - Brigadistas da comunidade quilombola Kalunga, em Goiás, chegam ao Pantanal como reforço na equipe do Prevfogo/Ibama e enfrentam vegetação densa em seu primeiro dia de combate na região. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
© Marcelo Camargo/Agência Brasil

Quase 60% do país sofre com a seca e com os incêndios florestais.

As queimadas no Pantanal e na Amazônia já podem ser consideradas as maiores das séries históricas, desde 1998.

Juntos, nove estados da região concentram 70% de todos os focos de incêndio no Brasil em 2024. 

De janeiro a setembro, o país acumula 200 mil focos de incêndio, 10 mil a mais do que todo o ano passado. Os números são do Inpe, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. 

O Amazonas, por exemplo, registra até agora 21,3 mil  focos. São 140 casos a mais do que todo o ano de 2022, que detinha o recorde. 

No Acre, são quase 6 mil e 300 focos de incêndio, neste ano.  Mais da metade apenas setembro.

Mato Grosso é o estado que mais sofre no país com queimadas. 

Já são mais de 44 mil focos, um aumento de 220% em relação ao mesmo período de 2023.

O Brasil vive a pior seca dos últimos 75 anos. 

Os dados mostram que o número de dias de estiagem consecutivos aumentou nas últimas décadas. 

Passou de 80 a 85 dias, em média, na década de 1990, para cerca de 100 dias, na última década. 

*Com informações da Agência Brasil

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