O ministro da Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, fez um balanço das ações do Governo Federal no estado, nesta quarta-feira (11).
Segundo o ministro, as ações federais para ajudar os gaúchos depois das chuvas e enchentes do final de abril e maio deram resultado.
Para ele, as medidas fizeram a economia do estado reagir antes das previsões com crescimento nos empregos, na indústria e no comércio.
“É fruto de uma estratégia. E a melhor forma de nós ajudarmos o Rio Grande do Sul é fazer com que a economia pudesse responder de forma efetiva. Então, foram mais de R$ 2 bilhões do auxílio reconstrução, mais de R$ 3 bilhões de antecipação do Fundo de Garantia, mais de R$ 5 bilhões entre antecipação de benefícios previdenciários e outras ações do governo. Mais de R$ 15 bilhões de crédito subsidiado. Tudo isso fez com que cerca de R$ 25 bilhões fossem investidos na economia do estado nos últimos 90 dias”.
Segundo o balanço do governo, o auxílio reconstrução no valor de R$ 5,5 mil tinha uma expectativa de atender 250 mil famílias, mas chegou a 120 mil a mais. E o Bolsa Família teve a inclusão de 67 mil famílias.
Pela primeira vez, o Minha Casa, Minha Vida foi usado em situação de calamidade para imóveis rurais; 2 mil unidades estão com recursos destinados. Outros 2,5 mil imóveis estão recebendo recursos separados para aquisição a partir da indicação das famílias.
Já em relação aos planos de reconstrução dos municípios, apenas 78 deles apresentaram projetos até agora; faltam outros 375.
O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Goes, fez um balanço dos planos de trabalhos aprovados pela pasta.
“Nós aprovamos pra cá, pela Defesa Civil Nacional, 972 planos de trabalho. Só nessas áreas de ajuda humanitária foram mais de R$ 1 bilhão. E temos 690 planos com uma concentração maior em reconstrução, e que no total, está em análise R$ 1,7 bilhão”.
Segundo o Governo Federal, 80 mil pessoas e 15 mil animais resgatados, 105 mil cestas básicas foram entregues.
Dos R$ 166 bilhões para vigilância à saúde, R$ 22 bilhões foram pagos. E 8 milhões de medicamentos e insumos foram entregues.