Sete reservatórios de SP estão mais secos do que há um ano

A seca prolongada em São Paulo já começa a ser sentida no abastecimento de água. Os 7 reservatórios que abastecem a região metropolitana estão mais secos do que há um ano. Nessa quinta, a média de volume operacional ficou abaixo de 53%, ou 15% a menos em relação à capacidade registrada no ano passado.

Na represa de Guarapiranga, uma extensa faixa de areia se formou nos últimos meses, na região de interlagos. Já o Cantareira, principal reservatório para o abastecimento da Grande SP, está com 55% de sua capacidade, número dentro da média registrada desde a crise hídrica do período de 2014 a 2016.

Os dados são da Sabesp, e significam uma faixa de atenção, quando os reservatórios ficam entre 40% e 60% de volume de capacidade. A empresa informou que não há risco de desabastecimento, mas pede à população o uso consciente da água. Já no interior paulista, a situação é pior: os moradores de Bauru, por exemplo, enfrentam racionamento de água há quatro meses.

Para completar o cenário, o calorão não vai dar trégua aos paulistas e paulistanos, por enquanto. A capital paulista pode ter neste sábado o dia mais quente do ano, com máxima prevista de 35 graus. Mas, a notícia esperada por todos é que, depois dessa temperatura, o tempo vai virar.

Uma frente fria vinda da região Sul deve entrar pelo litoral paulista amanhã à noite. A temperatura deve baixar já no domingo, com chuva na segunda-feira,  o que deve ajudar a recuperar a qualidade do ar infestado pela fumaça das queimadas.