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Perdas na cultura em 2024 incluem nomes de Silvio Santos e Ziraldo

Mortes não colocaram fim ao legado de figuras famosas
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Sayonara Moreno - Repórter da Rádio Nacional
30/12/2024 - 11:21
Brasília
FILE PHOTO: Brazil's most famous TV personality and host of various game shows Silvio Santos waves to the crowd from atop his float for the 'Tradicao' samba school during a late-evening parade at the Sambadrome stadium in Rio de Janeiro February 25, 2001. Reuters/Paulo Whitaker/Proibida reprodução
© REUTERS/Paulo Whitaker/Proibida reprodução

No ano de 2024, grandes nomes da cultura brasileira partiram, mas a morte não pôs fim ao legado que deixaram. Não conseguiu silenciar a voz romântica de Agnaldo Rayol, que nos deixou aos 86 anos. Uma voz que emocionou o país ao cantar “Ave Maria” ou até mesmo trilhas de novelas como "Tormento D’Amore", que ganharam vida com a potente voz de barítono.

O mundo sertanejo perdeu o cantor e compositor Chrystian, da dupla Chrystian e Ralf, aos 67 anos. Dono de um humor conhecido, que arrancava boas risadas em entrevistas, tinha uma voz marcante. E, no famoso pagode dos anos 1990, o cantor Anderson, do grupo Molejo, deixou de tocar o cavaquinho aos 51 anos.

Ainda na cultura, em 2024 o Brasil parou para lamentar a morte do apresentador e fundador do SBT, Silvio Santos, aos 93 anos. Dono de jargões que ganharam a graça do Brasil, Silvio Santos visitou os domingos das famílias brasileiras por quase 60 anos.

Saindo dos programas de domingo para o dia a dia dos noticiários, aos 97 anos morreu o locutor e apresentador Cid Moreira, que também visitou os lares brasileiros por quase 30 anos à frente do Jornal Nacional, da TV Globo. Dono do “boa noite” mais famoso da televisão, Cid Moreira também gravou diversas leituras de livros, como a Bíblia Sagrada do cristianismo.

No mundo da literatura, adultos e crianças choraram a perda do cartunista, escritor e jornalista Ziraldo, aos 91 anos, pai de personagens como o “Menino Maluquinho”. Talento conhecido também nos desenhos e cartuns. 2024 também não pôde silenciar, mesmo com a morte, o riso provocado pelas piadas e pelo bom humor de Ary Toledo, que partiu aos 87 anos.

Muitos outros nomes somam aos que nos deixaram neste ano de 2024.

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