Resgate de vítimas de desabamento de ponte vai ser interrompido
Com a previsão de vazão na hidrelétrica de Estreito, no Maranhão, o trabalho para resgate de vítimas e retirada de materiais, no Rio Tocantins, vai ser interrompido.
A decisão foi tomada após reunião com diversos órgãos que participam do gerenciamento das medidas preventivas e riscos existentes após o desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga o Maranhão ao Tocantins.
Até o momento, 14 corpos foram resgatados e três pessoas estão desaparecidas.
Desde o acidente, em 22 de dezembro, o nível das águas no Rio Tocantins tem sido monitorado. Isso vale principalmente para a usina hidrelétrica de Estreito, que fica rio acima, e que vem apresentando aumento do nível por causa das chuvas na região nos últimos dias.
Para reduzir o volume de armazenamento, a partir desta sexta-feira (10), a usina vai operar com vazão de 4700 metros cúbicos por segundo; aumentando gradativamente.
Como a operação para o mergulho é mais segura com vazões menores; e com a previsão de vazões mais altas na próxima semana, não vai ser possível a realização de mergulhos para o resgate de pessoas, nem para a retirada de material.
Os profissionais também monitoram a qualidade da água; porque entre os veículos submersos, estão caminhões com cargas de ácido sulfúrico e pesticidas. De acordo com a Agência Nacional de Águas, o monitoramento não mostra alteração nos níveis de pesticidas no rio Tocantins.
A retirada dos veículos de dentro do rio vai ser feita pelo DNIT, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Uma nova reunião está prevista para a próxima quinta-feira (16).