Subiu de 12 para 13 o número de mortos no desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira entre Estreito, no Maranhão, e Aguiarnópolis, no Tocantins.
Quatro pessoas continuam desaparecidas. As informações foram atualizadas nesta sexta-feira (3) pela Marinha do Brasil.
Um corpo foi resgatado nesta manhã, depois de ser localizado com a ajuda de drones subaquáticos. Foi o que explicou o coordenador dos trabalhos, Coelho Rangel.
“ Identificamos também pelo pelo vídeo que foi passado na nas mídias a sequência dos veículos. A medida que os mergulhadores iam mergulhando e nós íamos tendo a posição de cada veículo começamos a entender o que poderia ter acontecido. Os drones subaquáticos ajudaram nós a entendemos como é que estava a ponte e alguns veículos no fundo do rio”.
Já a travessia de pessoas e veículos por meio de balsas entre as cidades não foi iniciada até o momento.
Isso porque a empresa Pipes Empreendimentos, anunciada pelo governo do Tocantins para o serviço, ainda deve documentos para iniciar a operação.
Além disso, também é preciso construir rampas de acesso em cada margem do rio e pontos fixos para estabilizar a balsa na entrada e na saída de pessoas e veículos.
Segundo a Marinha, são necessários ainda coletes, boias salva-vidas, bem como a regularização das balsas e da tripulação.
O empresário Pedro Iran, proprietário da Pipes, estima que a primeira balsa comece a funcionar daqui a três semanas, a mais de 3 km do local do acidente.
Outras duas poderiam ser trazidas, mas uma delas teria que ser cortada, desmontada e remontada para subir uma cachoeira e chegar até o local.
“Vai arrumar um porto lá para começar a funcionar acima da barragem. Eu acho que não vai 20 dias mais não - para nós estarmos com ela lá rodando. Agora tem outro que eu vou trazer, que essa vou ver se aparece um jeito de eu subir a cachoeira com ela, no Santo Antônio. E tem outro que eu tô fazendo lá no Mato Grosso também que eu vou trazer para cair no Estreito”.
Na terça-feira, o governo federal contratou uma empresa para reconstruir em 1 ano a ponte entre o Maranhão e o Tocantins.
No sábado, a prefeitura de Estreito, no Maranhão, decretou situação de emergência por causa dos impactos ambientais, humanos e econômicos do desabamento.
O vão central da ponte de 533 metros de extensão cedeu, levando à queda de diversos veículos que passavam pelo local no dia 22 de dezembro.
A Polícia Federal e o DNIT, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, têm 120 dias para apurar as responsabilidades sobre a queda da ponte.
*Com a colaboração de Gabriel Corrêa.