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Sobe para 13 o número de vítimas no desabamento de ponte entre MA e TO

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Oussama El Ghaouri - repórter da Rádio Nacional*
03/01/2025 - 17:48
Brasília
Brasília (DF) 22/12/2024 - Desabamento da ponte em rodovia federal que liga Aguiarnópolis a Estreito e determina força-tarefa para o local.
Foto: Bombeiros Militar/Governo do Tocantins
© Bombeiros Militar/Governo do Tocantins

Subiu de 12 para 13 o número de mortos no desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira entre Estreito, no Maranhão, e Aguiarnópolis, no Tocantins.

Quatro pessoas continuam desaparecidas. As informações foram atualizadas nesta sexta-feira (3) pela Marinha do Brasil.

Um corpo foi resgatado nesta manhã, depois de ser localizado com a ajuda de drones subaquáticos. Foi o que explicou o coordenador dos trabalhos, Coelho Rangel.

“ Identificamos também pelo pelo vídeo que foi passado na nas mídias a sequência dos veículos. A medida que os mergulhadores iam mergulhando e nós íamos tendo a posição de cada veículo começamos a entender o que poderia ter acontecido. Os drones subaquáticos ajudaram nós a entendemos como é que estava a ponte e alguns veículos no fundo do rio”.

Já a travessia de pessoas e veículos por meio de balsas entre as cidades não foi iniciada até o momento. 

Isso porque a empresa Pipes Empreendimentos, anunciada pelo governo do Tocantins para o serviço, ainda deve documentos para iniciar a operação.

Além disso, também é preciso construir rampas de acesso em cada margem do rio e pontos fixos para estabilizar a balsa na entrada e na saída de pessoas e veículos.

Segundo a Marinha, são necessários ainda coletes, boias salva-vidas, bem como a regularização das balsas e da tripulação.

O empresário Pedro Iran, proprietário da Pipes, estima que a primeira balsa comece a funcionar daqui a três semanas, a mais de 3 km do local do acidente.

Outras duas poderiam ser trazidas, mas uma delas teria que ser cortada, desmontada e remontada para subir uma cachoeira e chegar até o local.

“Vai arrumar um porto lá para começar a funcionar acima da barragem. Eu acho que não vai 20 dias mais não - para nós estarmos com ela lá rodando. Agora tem outro que eu vou trazer, que essa vou ver se aparece um jeito de eu subir a cachoeira com ela, no Santo Antônio. E tem outro que eu tô fazendo lá no Mato Grosso também que eu vou trazer para cair no Estreito”. 

Na terça-feira, o governo federal contratou uma empresa para reconstruir em 1 ano a ponte entre o Maranhão e o Tocantins.

No sábado, a prefeitura de Estreito, no Maranhão, decretou situação de emergência por causa dos impactos ambientais, humanos e econômicos do desabamento.

O vão central da ponte de 533 metros de extensão cedeu, levando à queda de diversos veículos que passavam pelo local no dia 22 de dezembro.

A Polícia Federal e o DNIT, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, têm 120 dias para apurar as responsabilidades sobre a queda da ponte.

*Com a colaboração de Gabriel Corrêa.

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