O governo italiano autorizou a extradição do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato. A decisão foi do ministro da Justiça italiana, Andrea Orlando.
Pizzolato, que tem dupla cidadania, foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal no processo conhecido como Mensalão a 12 anos e 7 meses de prisão por lavagem de dinheiro e peculato – que é o crime praticado por funcionário público contra a administração.
Em novembro de 2013, quando foi decretada a prisão, o ex-diretor fugiu para a Itália. Mas em fevereiro do ano passado, ele foi detido em Maranello, no país europeu. Foi então que o Brasil pediu a extradição de Pizzolato.
Mas o Tribunal de Bolonha negou o pedido, alegando que os presídios brasileiros não tinham condições de receber o ex-diretor. O Ministério Público no Brasil entrou com recurso e, em fevereiro deste ano, a Corte de Cassação de Roma reverteu a medida e deixou a decisão a cargo do ministro da Justiça italiana.
Agora, o Brasil tem 20 dias para definir as medidas necessárias para trazer Pizzolato.
