Casa Branca classifica de "histórica" a reunião entre líderes coreanos

Internacional

Publicado em 27/04/2018 - 08:30 Por Leandra Felipe - Atlanta (EUA)

A Casa Branca enviou no começo da noite dessa quinta-feira (26), uma mensagem à Coreia do Sul e Coreia do Norte em virtude da realização da histórica cúpula realizada no Casa de Paz, no lado sul-coreano, entre o presidente da Coréia do Sul, Moon Jae-In, e o líder norte-coreano, Kim Jong-Un. Eles se encontraram nesta sexta-feira (27), no horário local.


Por meio de um comunicado, a Casa Branca afirmou que deseja o bem ao povo coreano e que espera que as conversações alcancem seus objetivos rumo à paz.


“Por ocasião da histórica reunião do presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, com o líder norte-coreano Kim Jong-un, desejamos bem ao povo coreano. Esperamos que as conversações alcancem o progresso em direção a um futuro de paz e prosperidade para toda a península coreana”, destacou o texto.


Antes do encontro, os dois líderes sinalizaram interesse comum em levar adiante o diálogo em prol de um futuro de paz. Em rápidas declarações, Kim Jong-Un disse que este era o início de um novo tempo e Moon Jae-In afirmou que a "primavera estava se espalhando pela Coreia do Sul", referindo-se à importância do encontro histórico - a primeira visita de um líder norte-coreano desde a guerra que dividiu a península, em 1953.


Kim Jong-Un afirmou que as expectativas eram altas. Moon Jae, por sua vez, comentou que o encontro é de extrema importância para ambos os países. Acrescentou que há um enorme fardo sobre ambos os ombros, que devem buscar a paz.


No livro de visitas do palácio, Kim Jong-Un escreveu que "uma era de paz começa agora, no ponto de partida da história".


A reunião começou às 10h15min no horário local, (22:15 dessa quinta-feira, 26, em Brasília). Kim Jong-Un cruzou a fronteira à pé em um gesto histórico. Ele foi o primeiro líder do país a fazer isso desde a guerra.


Os dois países têm como pauta o tema da proposta de desnuclearização da Coreia do Norte, uma exigência para a cúpula que será realizada com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e pontos de conversação para uma reaproximação e o restabelecimento do paz entre os países.

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