A Argentina enfrenta nesta segunda-feira (25) uma greve geral, a terceira desde a posse do presidente Maurício Macri, há dois anos e meio.
A paralização, para exigir uma mudança na politica econômica, foi convocada pela a Confederação Geral do Trabalho (CGT).
Os principais sindicatos argentinos são contra o acordo, aprovado há cinco dias, pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).
A instituição financeira colocou US$ 50 bilhões a disposição da Argentina, para ajudar o pais a enfrentar a crise cambial. Em troca, o governo de Macri prometeu reduzir os gastos públicos e a inflação, que este ano deve chegar a quase 30%.
Os líderes sindicais pedem aumentos salariais para fazer frente ao custo de vida, que em 2017 foi de 25% e garantias de que não haverá demissões.
A greve ocorre as vésperas do jogo da Argentina contra a Nigéria, na terça-feira (26). Se perder, a seleção argentina ficará fora da Copa do Mundo.