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Temer vai hoje a Buenos Aires para reunião do G20

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Mônica Yanakiew
29/11/2018 - 09:18
Buenos Aires

O presidente, Michel Temer, chega a Buenos Aires nesta quinta-feira (29) para a Cúpula do G20. A reunião dos líderes das 20 maiores economias mundiais ocorre em meio de uma guerra comercial que afeta o Brasil e o mundo.

 

A capital da Argentina amanheceu blindada, barreiras foram colocadas em volta dos hotéis de luxo e das embaixadas e o transporte público deixará de funcionar normalmente, a partir desta quinta-feira até o domingo (2).

 

Tudo isso para garantir a segurança dos líderes do G20.

 

Eles participarão da 10º Cúpula, que começa na sexta-feira (30) e termina no sábado, a primeira reunião de líderes do G20 foi nos Estados Unidos, em 2008, justamente no ano da crise financeira, que abalou o
mundo.

 

Eles decidiram se encontrar todos os anos para evitar que a história se repita.

 

Mas esta Cúpula ocorre justamente em meio a uma crise comercial entre as duas maiores potências: Estados Unidos e China.

 

O mundo está de olho na reunião bilateral entre os presidentes norte-americano, Donald Trump, e o chinês, Xi Jinping. A expectativa é que haja um acordo ou pelo menos uma trégua entre os dois países.

 

A primeira-ministra do Reino Unido, Thereza May, também estará em Buenos Aires no momento em que o pais decide seu futuro.

 

No próximo dia 11, o Parlamento Britânico decidirá se vai aprovar ou não o acordo do Brexit, a saída do Reino Unido da União Europeia.

 

A atenção do mundo também está voltada para o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed Bin Salman.

 

Ele tem sido apontado por organizações internacionais de direitos humanos como o principal responsável dos crimes de guerra cometidos no Iemên e foi acusado, também, de ter mandado matar o jornalista Jamal Kashogui, que criticava o regime saudita nas suas colunas no jornal norte-americano Washington Post.

 

Enquanto os lideres debatem os desafios do mundo, nos tempos da revolução tecnológica, manifestantes devem ocupar as ruas de Buenos Aires.

 

Eles vão protestar contra a globalização e o desemprego e a favor dos direitos humanos.

 

* Título atualizado para correção de informação.

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