Catorze países que integram o Grupo de Lima estão reunidos em Bogotá, na Colombia. O encontro conta também com a presença de representantes dos Estados Unidos.
Pelo Brasil, o vice-presidente, Hamilton Mourão, e o chanceler, Ernesto Araújo, participam da reunião.
No discurso de abertura, o chanceler da Colômbia, Carlos Holmes, disse que nenhum Venezuelano deveria ter como alternativa apenas deixar a sua pátria.
O autoproclamado presidente da Venezuela, Juan Guaidó, disse por meio de suas redes sociais que hoje a Venezuela se incorpora de maneira oficial ao grupo de Lima.
Guaidó ressaltou ainda que, em reunião com os aliados da comunidade internacional, vão debater as próximas ações que permitam libertar a Venezuela.
O secretário de Estado Norte Americano, Mike Pompeo, participa da reunião e informou que os Estados Unidos devem apresentar novas sanções à Venezuela.
Sobre essa declaração, o chanceler da Venezuela, Jorge Arreaza, acusou o secretário de Estado Norte-Americano, Mike Pompeo, de estar "desesperado para fabricar um pretexto para a guerra". Em mensagem publicada no Twitter, nesse domingo (24), o venezuelano disse que a "falsa operação" para levar ajuda humanitária ao país "se saiu mal".
No fim de semana foram registrados conflitos na fronteira entre Venezuela e Colômbia e as ajudas humanitárias internacionais foram barradas.
A chefe de Direitos Humanos da ONU, Michelle Bachelet, condenou os episódios violentos nas fronteiras da Venezuela com a Colômbia e o Brasil, assim como no interior da Venezuela.
Ela criticou o uso excessivo da força por parte das forças de segurança venezuelana. Os atos provocaram mortes e feridos nas áreas fronteiriças.
A ONU recebeu relatórios com detalhes dos episódios de violência. Bachelet apelou ao governo do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, para deter esses "grupos e prender aqueles entre eles que têm usado força contra manifestantes”.