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Internacional

Guerra na Ucrânia chega a 1 ano e já deixou mais de 8 mil civis mortos

Para professor, não há perspectiva para o fim do conflito com a Rússia
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Gabriel Brum - Repórter da Rádio Nacional
24/02/2023 - 09:00
Brasília
Integrante das forças ucranianas carrega munição de tanque próximo à linha de frente na região de Bakhmut, em Donetsk. REUTERS/Anna Kudriavtseva
© REUTERS/Anna Kudriavtseva/Direitos reservados

A guerra na Ucrânia, que foi invadida por tropas russas, completa um ano nesta sexta-feira (24). O conflito impactou de forma profunda as relações entre os países, especialmente os da União Europeia, os Estados Unidos e a Rússia.

Para o professor da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Unesp, Héctor Saint-Pierre, a situação no leste europeu evidencia uma redução da influência norte-americana. 

E não há perspectiva para o fim da guerra, de acordo com o especialista em Relações Internacionais do Ibmec Brasília, Ricardo Caichiolo. Pelo contrário, existe a chance de escalada do conflito com a Rússia tentando manter os territórios ocupados e a Ucrânia lutando para recuperá-los.

O Brasil é cobrado por uma posição mais firme por americanos e europeus em relação à guerra. A ambiguidade tem marcado a diplomacia brasileira, afirma Caichiolo. 

O professor Héctor Saint-Pierre argumenta que essa neutralidade é uma posição adequada, pois além de não escolher um lado, o Brasil precisa evitar ser envolvido no conflito.

Segundo a ONU, a guerra já deixou pelo menos oito mil civis mortos e quase 18 milhões de pessoas precisam de ajuda urgente.

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