Vão seguir presas na Alemanha as duas brasileiras detidas no aeroporto de Frankfurt no dia 5 de março, depois que foram encontrados 40 quilos de cocaína nas bagagens delas. Elas foram vítimas de um golpe de troca de bagagens.
A prisão preventiva foi mantida pela Justiça alemã, depois de audiência com as duas mulheres, nesta quarta-feira. As autoridades daquele país afirmaram acreditar nos indícios de inocência das brasileiras, mas querem ter acesso a todos os vídeos obtidos pela Polícia Federal e ao inquérito completo, com a prisão dos suspeitos, antes de soltá-las.
Depois da prisão das goianas, a Polícia Federal começou a investigar o caso e descobriu que funcionários terceirizados do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, trocavam etiquetas de malas para enviar droga para o exterior. Seis investigados foram presos, na Operação Iraúna. A superintendente da Polícia Federal em Goiás, Marcela Rodrigues, explica como aconteceu a prisão das brasileiras:
O delegado da Polícia Federal em Goiás, Rodrigo Teixeira, fala sobre o andamento das tratativas para conseguir a liberdade das brasileiras:
Em São Paulo, os policiais federais cumpriram 6 mandados judiciais de prisão temporária. Os investigados são funcionários de empresas terceirizadas que trabalham dentro do aeroporto para as companhias aéreas. Eles atuavam assim: enquanto alguns membros do grupo trocavam as etiquetas e tiravam fotos das malas, outros faziam o transporte da bagagem do terminal doméstico para o internacional.