logo Radioagência Nacional
Internacional

Nos Estados Unidos ao menos 14 pessoas morreram em tiroteios em massa

Baixar
Pedro Moreira - Repórter TV Brasil
05/07/2023 - 20:33
Nova York

Na cidade palestina de Jenin e no campo de refugiados adjacente, moradores encontraram um rastro de destruição nesta quarta-feira (5), após a retirada das tropas israelenses na noite passada.

Dez dos 12 palestinos mortos na mega operação de dois dias do exército de Israel foram enterrados hoje. O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu disse que outras operações podem ocorrer na Cisjordânia. 

Casas arrombadas, ruas reviradas por tratores do exército israelense. Carros e prédios queimados. Redes de água e energia danificadas. Era o cenário em Jenin na manhã desta quarta-feira. Centenas de pessoas acompanharam o sepultamento de dez dos 12 palestinos mortos na operação. Pelo menos quatro deles eram militantes. Integrantes da autoridade palestina presentes foram rechaçados pela população, que os acusa de fraqueza diante da ocupação israelense.

Na noite dessa terça, o exército de Israel deixou a cidade palestina sob aplausos de colonos judeus. Durante a noite foguetes foram disparados da Faixa de Gaza em direção a Israel que respondeu bombardeando uma suposta instalação de grupos militantes palestinos no enclave. Não houve registro de vítimas. O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, disse, hoje, que outras operações devem ocorrer. Israel também informou que um militar morreu na operação em Jenin.

Nos Estados Unidos, ao menos 14 pessoas morreram em tiroteios em massa nos últimos dias. Só este ano, já são 350 tiroteios em massa no país, incidente em que pelo menos quatro pessoas são baleadas, excluindo-se o atirador.

O mais recente caso foi na cidade de Shreveport, Louisiana, onde quatro pessoas morreram e sete ficaram feridas em um ataque durante uma celebração do Dia da Independência, nessa terça. Na noite de segunda-feira, na Filadélfia, cinco pessoas foram mortas e duas feridas, quando um atirador vestindo roupas táticas abriu fogo com um fuzil AR-15 contra estranhos no meio da rua.

Na Argentina, funcionários do metrô de Buenos Aires entraram em greve para exigir a remoção de amianto nos locais de trabalho e a redução da jornada. O amianto, largamente usado na construção civil no passado, é reconhecido como extremamente tóxico e causador de câncer, sobretudo de pulmão. 

Na Argélia, a população foi às ruas na capital, Argel, comemorar os 61 anos de independência da França, um dia antes da data oficial. A Argélia viveu sob o domínio francês por 132 anos até vencer a guerra da independência em 1962, depois de oito anos lutando contra o antigo colonizador.

Em Hong Kong, quatro homens foram presos acusados de apoiar dissidentes no exterior e defender a independência do território da China. Esta semana, o governo local emitiu mandados de prisão contra oito ativistas, atualmente baseados em outros países e ofereceu recompensa equivalente a 620 mil reais por informações que levem à prisão deles. Todos são procurados por uma lei de segurança nacional que Pequim impôs a Hong Kong em 2020.

Na Escócia, o rei Charles terceiro e a rainha consorte Camila foram coroados, mais uma vez, dessa vez em Edimburgo. O casal real havia sido coroado em Londres, em maio, como o monarcas de 14 países, mas a Escócia mantém celebrações separadas, apesar de ter ingressado no Reino Unido em 1603. Cerca de 100 antimonarquistas protestaram, duas mulheres foram presas.

Ainda no Reino Unido, em Londres, o famoso torneio de tênis de Wimbledon teve duas partidas interrompidas, hoje, por manifestantes que protestavam contra a indústria de petróleo. Eles invadiram a quadra e espalharam peças de quebra-cabeças e fitas coloridas. Seguranças retiraram os ativistas rapidamente.

x