Uma declaração conjunta entre países pede eleições transparentes na Venezuela. O pedido foi divulgado nesta terça-feira, após conversa entre a vice-presidenta da Venezuela, Delcy Rodriguez, e um dos líderes da oposição ao governo de Nicolás Maduro, Gerardo Blyde.
O encontro, na segunda-feira (17), foi mediado pela União Europeia e os presidentes de Brasil, Colômbia, Argentina e França, em Bruxelas, na Bélgica. É o que contou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A declaração conjunta cobra da Venezuela o cumprimento de um acordo assinado, durante o Fórum pela Paz de Paris, em novembro de 2022, no México. Os líderes que assinam a carta pedem que o acordo seja cumprido o “mais rápido possível, em prol do povo venezuelano”.
A proposta é que a Venezuela realize eleições democráticas e que todo o processo seja acompanhado por entidades internacionais.
As eleições presidenciais na Venezuela estão previstas para o ano que vem. Mas os candidatos para o pleito serão definidos em eleições primárias, em 22 de outubro deste ano.
Caso a Venezuela atenda ao pedido, os líderes acreditam que isso pode acarretar na “suspensão das sanções, de todos os tipos, com vistas à sua suspensão completa” contra a Venezuela. Além de outros países, os Estados Unidos aplicam as sanções mais duras contra a economia venezuelana.