O atendimento médico na Faixa de Gaza corre risco de parar após o início dos bombardeios israelenses. O alerta é da ONU e de entidades na região.
Uma delas é a Médicos sem Fronteiras. A vice-diretora Executiva da instituição no Brasil, Alessandra Vilas Boas, diz que a Faixa de Gaza vive uma catástrofe humanitária e os poucos hospitais que funcionam estão superlotados.
Alessandra reforça o alerta para a falta de combustível, que pode fazer com o que os hospitais fechem de vez.
A executiva do Médicos sem Fronteiras contou que, no dia 13 de outubro, quando Israel deu o ultimato para que as pessoas deixassem o norte de Gaza, parte dos profissionais fugiu para o sul.
O Ministério da Saúde de Gaza diz que mais de cem profissionais morreram nos bombardeios, e 12 hospitais e 32 unidades básicas pararam de funcionar.