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Internacional

Milei assume o comando da Argentina neste domingo

O liberal tem o maior apoio eleitoral dos últimos 40 anos de democraci
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Oussama El Gahori, repórter da Rádio Nacional
09/12/2023 - 17:08
Brasília
Argentine president-elect Javier Milei addresses supporters after winning Argentina's runoff presidential election, in Buenos Aires, Argentina November 19, 2023. REUTERS/Cristina Sille
© REUTERS/CRISTINA SILLE

O presidente eleito da Argentina, Javier Milei, assume o comando do país neste domingo.

O liberal tem o maior apoio eleitoral dos últimos 40 anos de democracia na Argentina.

Ele ficou com 55% dos votos contra o adversário e atual ministro da Economia Sérgio Massa.

Mas, no Congresso, Milei tem apoio de no máximo 30% dos parlamentares, contando os aliados do ex-presidente Macri.

Então, ele vai precisar, de alguma forma, compor com a ala peronista, principal força opositora ao novo governo.

 

Sem isso, haverá muita dificuldade na aprovação das reformas pretendidas pelo liberal para atingir o equilíbrio nas contas do país.

Entre elas, diminuir o número de ministérios, organismos estatais e a burocracia. Ou seja, reduzir o tamanho do estado.

E as medidas econômicas para o câmbio, o comércio e para os investimentos.

Tudo isso a partir de um cenário em que analistas econômicos, projetam, por exemplo, inflação batendo em 140% em 2023.

E o Indec, o instituto de estatística do governo argentino, apontando 40% da população na pobreza; ou seja, 11 milhões de pessoas.

Para posse de Javir Milei neste domingo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi convidado.

Mas, decidiu enviar à cerimônia o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.

Isso depois de ser criticado pelo liberal durante a campanha eleitoral argentina.

Outros presidentes confirmaram presença, como os do Paraguai, Uruguai e Equador. Da Europa, o primeiro-ministro da Hungria e o presidente da Armênia.

O presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky também estará na posse, além do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Entre as ausências, estão os presidentes norte-americano, Joe Biden, da Venezuela, Nicolás Maduro, de Cuba, Miguel Díaz-Canel e da Nicarágua, Daniel Ortega.

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