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Internacional

Giro pelo mundo: Alemanha tem protestos contra extrema direita

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Iara Balduíno* - Repórter da TV Brasil
22/01/2024 - 16:53
Brasília

Na Alemanha, centenas de milhares de pessoas foram às ruas no fim de semana contra partido de extrema direita. As manifestações se espalharam por todo o país. Em Munique, a polícia falou em cem mil pessoas; os organizadores, em 200 mil.

Em Berlim a multidão foi ainda maior: 350 mil pessoas. Também houve protestos em Frankfurt e Colônia e em cidades do leste, como Dresden, onde o partido de extrema direita Alternativa para a Alemanha (AFD, na sigla alemã) lidera as pesquisas para as eleições de setembro.

Os manifestantes pedem que o AFD seja proibido de concorrer e associam as ideias do partido ao nazismo. O AFD prometeu, se vencer, não só deportar milhares de imigrantes como expulsar do país cidadãos alemães de origem estrangeira.

Estados Unidos 

O governador da Flórida, Ron DeSantis, desistiu de concorrer à Presidência dos Estados Unidos e declarou apoio ao ex-presidente Donald Trump.

Em um vídeo publicado nas redes sociais, ele disse que está claro que a maioria dos republicanos quer dar uma segunda chance a Trump.

DeSantis era considerado o principal concorrente de Trump nas Primárias do partido, mas desistiu da campanha após a derrota por mais de 30 pontos de diferença no estado de Iowa, na semana passada.

Israel

Agora apenas a ex-embaixadora dos Estados Unidos na ONU Nikki Halley continua na disputa para saber quem irá disputar a Casa Branca com o atual presidente Joe Biden.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou não concordar com a criação de um estado palestino e disse que não abrirá mão de controlar a segurança de todo o território ao oeste do Rio Jordão, área que inclui toda a Palestina.

A solução de dois estados é defendida por praticamente toda a comunidade internacional, incluindo países alados de Israel, como Estados Unidos e Reino Unido.

Na mesma declaração, Netanyahu também afirmou que rejeita a proposta do Hamas para a libertação de reféns. O acordo incluiria o fim da guerra e a permanência do Hamas no poder em Gaza.

* Com informações da Agência Reuters.

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