Israel deu ordens para que o maior hospital do sul da Faixa de Gaza seja evacuado. Além de feridos, o hospital Nasser, na cidade de Khan Yunis, tem abrigado desalojados do conflito.
Em meio ao som de disparos, com o uso de um drone com um alto-falante, o exército israelense alertou os civis a deixarem o complexo. Autoridades do hospital afirmam que atiradores israelenses mataram várias pessoas nas redondezas nos últimos dias.
Mais ao sul, em Rafá, em meio a incertezas sobre uma anunciada grande operação militar, parte dos palestinos decidiu fugir mais uma vez, agora para áreas no centro da Faixa de Gaza.
O representante da Organização Mundial da Saúde para o território palestino, Rik Peeperkorn, foi mais um a alertar para as consequências de uma operação militar na cidade, que abriga 1,5 milhão de desalojados. Seria uma catástrofe incomensurável, que expandiria ainda mais o desastre humanitário para além da imaginação, disse ele.
Na primeira visita ao Cairo em doze anos, o presidente da Turquia, Taypp Erdogan, afirmou que está pronto para atuar com o Egito na reconstrução de Gaza. No mesmo dia as delegações de Israel e Hamas deixaram a cidade sem avanços nas negociações.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o grupo palestino não apresentou uma nova proposta. Enquanto isso, a população de Gaza segue sob ataque, ao mesmo tempo que aumenta a pressão internacional para Israel não atacar Rafá.
Já no norte do país, na fronteira com o Líbano, uma militar israelense morreu e outras oito pessoas ficaram feridas após o lançamento de foguetes do Hezbollah. Quatro pessoas morreram no lado libanês após contra-ataques israelenses.
Com informações da Agência Reuters.