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Internacional

Mauro Vieira classifica como inaceitável paralisia da ONU com guerras

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Fabiana Sampaio - Repórter da Rádio Nacional
21/02/2024 - 22:50
Rio de Janeiro
Brasília (DF), 19/01/2024 - O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, durante cerimônia de assinatura de atos e declaração à imprensa, acompanhado do ministro dos Negócios Estrangeiros da China, Wang Yi, no Palácio Itamaraty. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
© Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, afirmou que as instituições multilaterais não estão devidamente equipadas para lidar com os desafios. Segundo ele, isso ficou demonstrado pela inaceitável paralisia do Conselho de Segurança da ONU em relação aos conflitos atuais. O chanceler reafirmou que as posições brasileiras sobre a situação da Ucrânia e da Palestina já são bem conhecidas e foram apresentadas publicamente nos fóruns internacionais. 

Mauro Vieira reforçou que sem paz e cooperação será extremamente difícil a mobilização em larga escala dos recursos necessários para enfrentar desafios urgentes, como o combate a pobreza e a desigualdade e a proteção do meio ambiente. Guerras que devem ser travadas em 2024.

Quanto as prioridades da presidência brasileira no G20, o ministro das relações exteriores destacou o combate a fome e a pobreza e a desigualdade e que o desenvolvimento sustentável nas dimensões econômicos, social e ambiental e a reforma da governança global também são prioridades brasileiras.

Vieira reiterou a importância para o Brasil da inclusão social e pediu o apoio de todos os membros do G20 e dos países convidados a reunião, e organizações internacionais, para que na cúpula de líderes, em novembro, as maiores economias do mundo possam anunciar uma contribuição efetiva para erradicar a fome no mundo.

Essa é a primeira reunião do chanceleres do G20, no Rio de Janeiro, que serve de preparatória para o encontro de cúpula, em novembro, na capital fluminense. A expectativa é que todos os chefes de estado dos 19 países membros do G20 estejam presentes, além de representantes da União Europeia e União Africana.

Até lá serão realizadas cerca de 130 reuniões em formato virtual ou presencial. A reunião dos chanceleres é a primeira em nível ministerial. No total mais de 40 delegações estão presentes na reunião que termina nesta quinta-feira. Além dos países membros, outros países e organizações internacionais também foram convidados para participar do calendário de eventos do G20.

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