Em seu último dia de visita ao Brasil, o presidente da França, Emmanuel Macron, se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília, nesta quinta-feira (28). Eles assinaram mais de 20 atos em diversas áreas, com destaque para meio ambiente.
Antes da capital federal, Macron passou por Belém, Rio de Janeiro e São Paulo, em uma visita que durou três dias.
Durante coletiva de impressa, Macron falou sobre o acordo entre o Mercosul e a União Europeia, rejeitado pela França. O presidente francês defendeu uma atualização do acordo, negociado há mais de 20 anos.
Lula afirmou que a negociação do acordo é entre os dois blocos regionais e isso não afeta a relação do Brasil com a França.
O presidente brasileiro foi questionado, durante a entrevista, sobre as eleições na Venezuela e disse estar surpreso com o fato de a candidata da oposição ao presidente Nicolás Maduro, Corina Yoris, não ter conseguido registrar sua chapa.
"Eu fiquei surpreso com a decisão. Primeiro, a decisão boa da candidata que foi proibida de ser candidata pela Justiça e indicar uma sucessora. Achei um passo importante. Agora é grave que a candidata não possa ter sido registrada. Ela não foi proibida pela justiça. Me parece que ela se dirigiu até o lugar e tentou usar o computador e não conseguiu entrar. Então foi uma coisa que causou prejuízo a uma candidata, que por coincidência leva o mesmo nome da candidata que tinha sido proibida de ser candidata", comentou o presidente.
O prazo para candidaturas às eleições venezuelanas terminou na última segunda-feira. A coligação de oposição “Plataforma Unitária”, de Yoris, não conseguiu se registrar para o pleito. Ela foi indicada pela coligação no lugar de Maria Corina Machado, que está inelegível pela justiça.
Mas outros onze candidatos de oposição fizeram seus registros.
O atual presidente Nicolás Maduro tenta uma nova reeleição após uma negociação internacional para distensionar a política da Venezuela.
Na terça-feira, após questionamentos do Itamaraty, o governo venezuelano repudiou as declarações do Brasil, como sendo de profundo desconhecimento e ignorância sobre a realidade do país.
O presidente da França, Emmanuel Macron, também condenou a justiça eleitoral da Venezuela e pediu eleições mais transparentes.
No final do encontro, Macron ainda convidou Lula para uma visita a seu país em 2025.
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