Domingo é o primeiro dia da semana de trabalho em Israel. De forma pouco comum, as ruas do país amanheceram vazias. Os ataques do Irã surpreenderam mesmo uma população acostumada a uma rotina de guerras.
Depois de uma madrugada em claro, acompanhando ao vivo os ataques, os israelenses acordaram com uma sensação ambígua: o alívio pelo bom funcionamento do sistema de defesa, mas também o temor do que está por vir.
Depois de décadas lutando contra grupos paramilitares, como Hamas e Hezbollah, Israel voltou a ser diretamente atacado por um Estado soberano. O ministro das Relações Exteriores, Israel Katz, disse que haverá resposta ao Irã.
A partir da tarde deste domingo (14), o Gabinete de Segurança se reúne para tomar a decisão sobre como será o contra-ataque. Para se defender, Israel recebeu apoio amplo da comunidade internacional. Estados Unidos, França, Reino Unido e Jordânia também abateram drones e mísseis iranianos.
Foram mais de 300 projéteis disparados, entre drones, mísseis de cruzeiro e mísseis balísticos. Uma base da Força Aérea em Nevatim, no sul do país, foi levemente atingida, mas já opera normalmente. Uma menina de sete anos de idade foi ferida por estilhaços e está internada em estado grave.