No Quênia, a polícia abriu fogo contra manifestantes que tentavam invadir o parlamento, matando cinco pessoas. Os manifestantes se opunham a um projeto que aumenta impostos e acabou aprovado. Além dos cinco mortos confirmados, há dezenas de feridos. O parlamento foi invadido e algumas alas incendiadas. Protestos também em várias outras cidades. Muitos pediam a renúncia do presidente William Ruto, que acusou criminosos organizados de se infiltrarem em manifestações legítimas. Ele afirmou que o Quênia sofreu um ataque sem precedentes à democracia, ao estado de direito e às instituições.
Gaza
Um monitor global da fome informou que o problema persiste em toda a Faixa de Gaza. Mais de 495 mil pessoas enfrentam o nível mais grave, ou catastrófico, de insegurança alimentar. Número inferior aos 1,1 milhão de afetados há três meses, mas que ainda representa um quinto da população de gaza. A ONU também informou que, desde o início da guerra, cerca de dez crianças foram mutiladas por dia, em decorrência dos bombardeios.
Israel
Em Israel, a Suprema Corte decidiu que o governo deve convocar jovens judeus ultraortodoxos para o serviço militar. Dois partidos ultraortodoxos da coalisão que mantém Benjamin Netanyahu no poder são totalmente contrários à medida, o que pode desestabilizar o governo do país.
Rússia
O Tribunal Penal Internacional emitiu mandados de prisão para o ex-ministro da defesa russo, Sergei Shoigu, atual secretário do Conselho de Segurança do país, e para o chefe do estado-maior russo Valery Gerasimov. Ambos, por suspeitas de crimes de guerra e crimes contra a humanidade na ucrânia. A Rússia afirmou que os mandados fazem parte de uma guerra híbrida do ocidente contra Moscou. Hoje (25) o Kremlin decidiu banir 81 meios de comunicação europeus do território russo, em resposta à uma nova rodada de sanções impostas pela União Europeia à Rússia, anunciadas ontem.