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Giro Internacional: Netanyahu se manifesta no Congresso dos EUA

O primeiro ministro de Israel rebateu críticas as ações contra Gaza
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Pedro Moreira - TV Brasil
24/07/2024 - 19:56
Brasília
Israeli Prime Minister Benjamin Netanyahu looks on as he addresses a joint meeting of Congress at the U.S. Capitol in Washington, U.S., July 24, 2024. Reuters/Kevin Mohatt/Proibida reprodução
© Reuters/Kevin Mohatt/Proibida reprodução

Em um pronunciamento de quase uma hora no Congresso Americano, ele rebateu as críticas à abordagem do país na guerra em Gaza.

Netanyahu falou em uma sessão conjunta da Câmara e do Senado. Foi ovacionado na chegada e durante todo o discurso, tanto por parlamentares democratas quanto por republicanos. A deputada Democrata Rashida Tlaib segurou uma placa escrita "Criminoso de Guerra". Netanyahu disse que Estados Unidos e Israel devem agir juntos contra o Irã. Segundo ele, é uma luta entre a civilização e a barbárie. Prometeu fazer tudo ao seu alcance para trazer os reféns de volta e rebateu as acusações de dificultar a entrada de ajuda em Gaza e de atacar deliberadamente civis. Falou em controle militar de Israel na Faixa de Gaza após a guerra e de uma aliança árabe para a administração civil do território, sem mencionar um Estado Palestino. Sobre os protestos nos Estados Unidos que marcam a visita dele, chamou os manifestantes de idiotas úteis do Irã. Milhares ocupam as ruas em Washington, que está com segurança reforçada por causa da visita. Houve protestos contra a viagem de Netanyahu também em Tel Aviv.

Faixa de Gaza

Na Faixa de Gaza, horas antes do discurso de Netanyahu ao Congresso Americano, novos bombardeios israelenses ocorreram no sul do enclave. Este prédio em Nuseirat tinha sido evacuado pouco antes de ser atingido. Israel afirma que atacou locais de lançamento de foguetes do Hamas. De ontem para hoje, ao menos 55 pessoas morreram. Ao todo, mais de trinta e nove mil palestinos perderam a vida em Gaza desde outubro passado.

Nova Zelândia

Na Nova Zelândia, uma investigação revelou que cerca de 200 mil crianças, jovens e adultos vulneráveis sofreram abusos ao longo dos últimos setenta anos, enquanto estavam sob cuidados de entidades estatais e religiosas. Isso representa um em cada três assistidos no período. Sobreviventes marcharam até o Parlamento, onde as conclusões foram apresentadas. O primeiro-ministro, Christopher Luxon, prometeu reformas.

*Com informações da Agência Reuters

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